Primeiro contato...

O blog nasce com a idéia de passar informações importantes sobre a educação, além de dicas culturais, musicais, artíticas...

Sempre pensando na formação das pessoas!!!!!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Bienal de arte 2010



29ª Bienal de São Paulo
25 setembro - 12 dezembro 2010

A 29ª Bienal de São Paulo está ancorada na ideia de que é impossível separar a arte da política. Essa impossibilidade se expressa no fato de que a arte, por meios que lhes são próprios, é capaz de interromper as coordenadas sensoriais com que entendemos e habitamos o mundo, inserindo nele temas e atitudes que ali não cabiam e tornando-o, assim, diferente e mais largo.

A eleição desse princípio organizador do projeto curatorial se justifica por duas principais razões. Em primeiro lugar, por viver-se em um mundo de conflitos diversos, onde paradigmas de sociabilidade são o tempo inteiro questionados, e no qual a arte se afirma como meio privilegiado de apreensão e simultânea reinvenção da realidade. Em segundo lugar, por ter sido tão extenso esse movimento de aproximação entre arte e política nas duas últimas décadas, se faz necessário, novamente, destacar a singularidade da primeira em relação à segunda, por vezes confundidas ao ponto da indistinção.

É nesse sentido que o título dado à exposição, “Há sempre um copo de mar para um homem navegar" – verso do poeta Jorge de Lima tomado emprestado de sua obra maior, Invenção de Orfeu (1952) –, sintetiza o que se busca com a próxima edição da Bienal de São Paulo: afirmar que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela. É nesse “copo de mar” – ou nesse infinito próximo que os artistas teimam em produzir – que, de fato, está a potência de seguir adiante, a despeito de tudo o mais; a potência de seguir adiante, como diz o poeta, “mesmo sem naus e sem rumos / mesmo sem vagas e areias”.

Por ser um espaço de reverberação desse compromisso em muitas de suas formas, a mostra vai pôr seus visitantes em contato com maneiras de pensar e habitar o mundo para além dos consensos que o organizam e que o tornam ainda lugar pequeno, onde nem tudo ou todos cabem. Vai pôr seus visitantes em contato com a política da arte.

A 29ª Bienal de São Paulo pretende ser, assim, simultaneamente, uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida; momento de desconcerto dos sentidos e, ao mesmo tempo, de geração de conhecimento que não se encontra em nenhuma outra parte. Pretende, por tudo isso, envolver o público na experiência sensível que a trama das obras expostas promove, e também na capacidade destas de refletir criticamente o mundo em que estão inscritas. Enfim, oferecer exemplos de como a arte tece, entranhada nela mesma, uma política.

Qualquer dúvida em http://www.29bienal.org.br/

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Vamos rir????

Depois de tanto asssunto sério, vamos rir um pouquinho!!!!














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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Para PENSAR!!!!!!



Estou cansanda de receber e-mails falando mal do governo Lula, mas com argumentos dessa nossa mídia podre (Folha, Estadão, Veja, TV Bandeirantes, Record, principalmente a Globo...). Será que São Paulo está essa maravilha como falam?????? ACORDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!

"De fato a frase que diz que a Democracia é o pior regime já descoberto, mas o melhor dentre todos existentes é um fato. Um estado só sentirá real mudança para melhor caso mude radicamente seus governantes, o que não ocorre em São Paulo a dezesseis anos. Isso chama-se continuismo, não abrindo possibilidades de melhora e apenas de manutenção do estado como este se encontra.

Não acredito que alguém em sã consciência prefira manter por mais quatro anos o caos que São Paulo vive, vejamos alguns dos quais não podemos deixar a população esquecer:

- Trânsito: São Paulo quebra recordes atrás de recordes em congestionamento, tendo como topo histórico 293 km de lentidão só na capital!

- Segurança: Recentemente no ano de 2006 quando o ex-governador e candidato a Presidência da República a facção PCC (Primeiro Comando da Capital) atacou São Paulo, deixando a população em estado de alerta, nem mesmo a polícia se safou, sobrando como resultado 128 pessoas mortas e 59 feridas dentre elas muitos policiais civis e militares. Como forma de calar as mídias sobre o incidente A Corregedoria de Segurança de São Paulo anunciou que pode abrir processo para punir as emissoras de TVs Rede Record, RedeTV! e Rede Bandeirantes, por “práticas jornalísticas abusivas entre os dias 13 até 19 de maio”, dias em que o PCC promoveu 294 ataques na onda de violência do estado de São Paulo.

- Educação: Caos generalizado na educação de São Paulo, os tucanos utilizam um conceito de “Progressão Continuada”, porém, sem a devida capacitação dos professores e a qualidade pífia das aulas os problemas tendem não a serem resolvidos e sim adiados, de forma que cada vez mais o estado cria “Analfabetos Funcionais”e segundo professores do estado não é raro casos em que alunos chegam a sexta série sem saberem ler e escrever. Não bastasse a falta de capacitação dos professores, a aprovação automática de alunos incapacitados ainda resta a falta de material didático, ou sua entrega com diversos problemas como linguagem xula e erros de geografia.

- Saúde: O governo de SP tentou esconder pesquisa que revela o caos na saúde pública de SP, foram enviadas 350 mil cartas para usuários e cidadãos do estado de SP, onde 30% das respostas diziam que leva-se mais de 6 meses para tratamento de alta complexidade como quimioterapia por exemplo. Segundo Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta. Além disso Serra e Alckimin desviaram mais de 2 bilhões de reais da saúde para aplicações financeiras.

- Transporte Público: O transporte público em SP também vai mal das pernas, o número de passageiros cresceu 70% em cinco anos e a oferta de trens, 20%, resultado: Na estação do Brás, “os seguranças precisam intervir em horário de pico para que o trem siga com as portas fechadas” e a estação da Sé produz o maior congestionamento do mundo, em estações do metrô. O bilhete único anunciado por Serra como seu feito, foi criado e implementado por Marta Suplicy enquanto prefeita, nos moldes do sistema utilizado em Seul, a única alteração considerável foi o imediato aumento do valor das passagens após assumir a prefeitura na época.

- Infraestrutura: Com a ideologia néo-liberal de fazer “mais com menos” o governo de SP permitiu que empresas que construiam linhas de metrô em SP, utilizassem material de baixa qualidade o que ocasinou uma cratera no meio de São Paulo. Outras obras também ligadas a infraestrutura também acabaram no chão por problemas de engenharia e qualidade de material, como foi o caso de um trecho do rodoanel.

- Moradia: O estado de SP, tem um déficit habitacional de 1.2 milhões de residências, em seis anos de governo Alckimin foram contruídas em média, apenas 15 mil residencias ao ano. Fazendo uma conta matemática primária o governo do continuismo levaria mais de 60 anos para zerar tal déficit."


Depois disso tudo, será que São Paulo progrediu ou regrediu??????

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O texto foi retirado do blog Temas Livres (http://www.temaslivres.wordpress.com/), um ótimo lugar para acompanhar notícias livres de tendências e interesses pessoais. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dica Cultura e Ecológical!!!!!!!!!


A partir deste domingo, 19 de setembro, São Paulo oferece mais uma atração; a viagem no Expresso Turístico rumo à cidade histórica de Paranapiacaba. A rota é a terceira a receber o trem expresso da Secretaria dos Transportes Metropolitanos e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e terá partidas quinzenais, sempre aos domingos.

A viagem, que terá aproximadamente 1h30 de duração, partirá da Estação da Luz às 8h30 com parada na Estação Prefeito Celso Daniel, em Santo André. O retorno desde a cidade de Paranapiacaba acontece no mesmo dia às 16h30.

A rota será realizada pela mesma composição de carros construídos na década de 50 e 60 que opera os roteiros de Jundiaí e Mogi das Cruzes. Com capacidade para 174 passageiros, o trem foi cedido à CPTM pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.

A vila de Paranapiacaba pertence ao município de Santo André e atualmente é roteiro de lazer, atividades de pesquisa e educação. No local, os visitantes encontram museus e centros históricos, além das belezas preservadas da arquitetura com influência do estilo inglês do século XIX. Para amantes da natureza, a cidade oferece parques e trilhas de ecoturismo que cortam a Serra do Mar.

O custo da passagem no Expresso Turístico é de R$ 28, desde a Estação da Luz, e R$ 25 pra quem embarca em Santo André.

Maiores informações: http://www.cptm.sp.gov.br/

Eu vou!!!!!! Vocês vão????

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fique de olho!!!!!!!!!!!!


A lista de alguns deputados que votaram contra uma melhor educação em São Paulo!!!!!

DEM
  • Edmir Chedid 
  • Estevam Galvão
  • João Barbosa de Carvalho
  • Milton Leite Filho

PDT
  • José Bittencourt
  • Rogério Nogueira

PMDB

  •  Baleia Rossi
  • Jorge Caruso
  • Uebe Rezeck
  • Vanessa Damo

PP
  • Mozart Russomano

PPS
  • Alex Manente
  • Davi Zaia
  • Roberto Morais
  • Vitor Sapienza

PRB
  • Gilmaci Santos 
  • Otoniel Lima

PSB
  • Ed Thomas
  • Jonas Donizette
  • Luciano Batista
  • Marco Porta
  • Vinícius Camarinha

PSC
  • Said Mourad

PSDB
  • Analice Fernandes
  • Bruno Covas
  • Cassio Navarro
  • Celino Cardoso
  • Celso Giglio
  • Fernando Capez
  • Geraldo Vinholi
  • Hélio Nishimoto
  • José Augusto
  • João Caramez
  • Maria Lucia Amary 
  • Mauro Bragato
  • Milton Flávio
  • Paulo Barbosa
  • Pedro Tobias
  • Roberto Massafera
  • Rodolfo Costa Silva
  • Samuel Moreira
  • Vaz de Lima

PTB

  • Campos Machado 
  • Roque Barbieri
  • Waldir Agnello

PV
  • Camilo Gava
  • Edson Giriboni
  • Reinaldo Alguz

Esses são alguns inimigos da boa educação em São Paulo... Por que será que a grande maioria é do PSDB?????

Temos que acabar com a progressão continuada, acabar com apostila (dinheiro gasto desnecessário), professores mais qualificados e devidamente compensados (além de uma carreira adequada), fechar a maioria dos cursos universitários que não preparam professores e sim profissionais desqualifcados...  

DIVULGUEM!!!!!!!!!!!!!!!!!

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domingo, 12 de setembro de 2010

Dica de Leitura!!!!!!!!!!!!

Dica de Leitura...

Mia Couto, nascido António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de Julho de 1955), é um escritor moçambicano, filho de portugueses que emigraram a Moçambique nos meados do século XX. Nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se à cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações pelos colonos em Setembro de 1975. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983 publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a propaganda marxista militante[1]. Dois anos depois demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.

Mia Couto reflecte neste belo texto acerca dos recentes e violentos episódios de agitação de rua em Maputo. Registemos a certeira afirmação “Na verdade, os motins não eram legais, mas eram legítimos. Para os que não estavam nas ruas, mesmo para os que condenavam a forma dos protestos, havia razão e fundamento para esta rebelião”. Se a voz dos pobres - mesmo se expressa da forma mais desesperada e tumultuosa - não é ouvida e não encontra resposta, esse silêncio constitui uma violência social ainda maior.
 
“A pobreza sai muito caro. Ser pobre custa muito dinheiro. Os motins da semana passada comprovam este parodoxo. Jovens sem presente agrediram o seu próprio futuro. Os tumultos não tinham uma senha, uma organização, uma palavra de ordem. Apenas a desesperada esperança de poder reverter a decisão de aumento de preços”
 
Cercado por uma espécie de guerra, refém de um sentimento de impotência, escuto tiros a uma centena de metros. Fumo escuro reforça o sentimento de cerco. Esse fumo não escurece apenas o horizonte imediato da minha janela. Escurece o futuro. Estamo-nos suicidando em fumo? Ironia triste: o pneu que foi feito para vencer a estrada está, em chamas, consumindo a estrada. Essa estrada é aquela que nos levaria a uma condição melhor.
 
E de novo, uma certa orfandade atinge-me. Eu, como todos os cidadãos de Maputo, necessitaríamos de uma palavra de orientação, de um esclarecimento sobre o que se passa e como devo actuar. Não há voz, não rosto de nenhuma autoridade. Ligo rádio, ligo televisão. Estão passando novelas, música, de costas voltadas para a realidade. Alguém virá dizer-nos alguma coisa, diz um dos meus filhos. Ninguém, excepto uma cadeia de televisão, dá conta do que se está passando.
 
A pobreza sai muito caro. Ser pobre custa muito dinheiro. Os motins da semana passada comprovam este paradoxo. Jovens sem presente agrediram o seu próprio futuro. Os tumultos não tinham uma senha, uma organização, uma palavra de ordem. Apenas a desesperada esperança de poder reverter a decisão de aumento de preços. Sem enquadramento organizativo os tumultos, rapidamente, foram apropriados pelo oportunismo da violência, do saque, do vandalismo.
 
Esta luta desesperada é o corolário de uma vida de desespero. Sem sindicatos, sem partidos políticos, a violência usada nos motins vitimiza sobretudo quem já é pobre.
 
Grave será contentarmo-nos com condenações moralistas e explicações redutoras e simplificadoras. A intensidade e a extensão dos tumultos deve obrigar a um repensar de caminhos, sobretudo por parte de quem assume a direcção política do país. Na verdade, os motins não eram legais, mas eram legítimos. Para os que não estavam nas ruas, mesmo para os que condenavam a forma dos protestos, havia razão e fundamento para esta rebelião. Um grupo de trabalhadores que observava, junto comigo, os revoltosos, comentava: são os nossos soldados. E o resto, os excessos, seriam danos colaterais.
 
Os que não tinham voz diziam agora o que outros pretendiam dizer. Os que mais estão privados de poder fizeram estremecer a cidade, experimentaram a vertigem do poder. Eles não estavam sugerindo alternativas, propostas de solução. Estavam mostrando indignação. Estavam pedindo essa solução a “quem de direito”. Implícito estava que, apesar de tudo, os revoltosos olhavam como legítimas as autoridades de quem esperavam aquilo que chamavam “uma resposta”. Essa resposta não veio. Ou veio em absoluta negação daquilo que seria a expectativa.
 
Poderia ser outra essa ausência de resposta. Ou tudo o que havia para falar teria que ser dito antes, como sucede com esses casais que querem, num último diálogo, recuperar tudo o que nunca falaram. Um modo de ser pobre é não aprender. É não retirar lições dos acontecimentos.
 
As presentes manifestações são já um resultado dessa incapacidade.
 
Para que, mais uma vez, não seja um desacontecimento, um não evento. Porque são muitos os “não eventos” da nossa história recente. Um deles é a chamada “guerra civil”. O próprio nome será, talvez, inadequado. Aceitemos, no entanto, a designação. Pois essa guerra cercou-nos no horizonte e no tempo. Será que hoje retiramos desse drama que durou 16 anos? Não creio. Entre esquecimentos e distorções, o fenómeno da violência que nos paralisou durante década e meia não deixará ensinamentos que produzam outras possibilidades de futuro.
 
Vivemos de slogans e estereótipos. A figura emblemática dos “bandos armados” esfumou-se num aperto de mão entre compatriotas. Subsiste a ideia feita de que somos um povo ordeiro e pacífico. Como se a violência da chamada guerra civil tivesse sido feita por alienígenas. Algumas desatenções devem ser questionadas. No momento quente do esclarecimento, argumentar que os jovens da cidade devem olhar para os “maravilhosos” avanços nos distritos é deitar gasolina sobre o fogo. O discurso oficial insiste em adjectivar para apelar à auto-estima. Insistir que o nosso povo é “maravilhoso”, que o nosso país é “belo”. Mas todos os povos do mundo são “maravilhosos”, todos os países são “belos”. A luta contra a pobreza absoluta exige um discurso mais rico. Mais que discurso exige um pensamento mais próximo da realidade, mais atento à sensibilidade das pessoas, sobretudo dessas que suportam o peso real da pobreza.
 
(Publicado no jornal “O País”, 04 Setembro 2010)
(Publicado no blog http://turcoluis.blogspot.com/)
 
Mia Couto merece ser lido!!!!!!!!!!!
Alguns livros de Mia:
  • Terra Sonâmbula (1ª ed. da Caminho em 1992; 8ª ed. em 2004; Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995; considerado por um juri na Feira Internacional do Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX);
  • A Varanda do Frangipani (1ª ed. da Caminho em 1996; 7ª ed. em 2003);
  • Mar Me Quer (1ª ed. Parque EXPO/NJIRA em 1998, como contribuição para o pavilhão de Moçambique na Exposição Mundial EXPO '98 em Lisboa; 1ª ed. da Caminho em 2000; 8ª ed. em 2004);
  • Vinte e Zinco (1ª ed. da Caminho em 1999; 2ª ed. em 2004); 
  • O Último Voo do Flamingo (1ª ed. da Caminho em 2000; 4ª ed. em 2004; Prémio Mário António de Ficção em 2001);
  • O Gato e o Escuro, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Caminho em 2001; 2ª ed. em 2003);
  • Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (1ª ed. da Caminho em 2002; 3ª ed. em 2004; rodado em filme pelo português José Carlos Oliveira);
  • A Chuva Pasmada, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Njira em 2004)
  • O Outro Pé da Sereia (1ª ed. da Caminho em 2006);
  • O beijo da palavrinha, com ilustrações de Malangatana (1ª ed. da Língua Geral em 2006)
  • Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008);
  • Antes de nascer o mundo (2009).
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sábado, 11 de setembro de 2010

Uso dos PORQUES!!!!!!!


Por que (separado, sem acento)
Utiliza-se nas interrogativas, sejam diretas ou indiretas. É um advérbio interrogativo.
Exemplos:
Por que ele foi embora? (interrogativa direta)
Queremos saber por que ele foi embora. (interrogativa indireta)

Dica: Coloque a palavra "motivo" ou "razão" depois de "por que". Se der certo, escreva separado, sem acento.
Queremos saber por que motivo ele foi embora.
Por que pode também equivaler a pelo qual, pela qual pelos quais, pelas quais, sendo o que, nesse caso, um pronome relativo.
Exemplo:
Aquele é o quadro por que ela se apaixonou.

Dica: Substitua por que por "pelo qual, pelos quais, pela qual ou pelas quais":
Aquele é o quadro pelo qual ela se apaixonou.

Porque (junto, sem acento)
Estabelece uma causa. É uma conjunção subordinativa causal, ou coordenativa explicativa.
Exemplos:
Ele foi embora porque cansou daqui.
Não vá porque você é útil aqui.

Dica: Substitua porque por "pois".
Ele foi embora pois se cansou daqui.

Também utiliza-se porque com o sentido de "para que", introduzindo uma finalidade:
Ele mentiu porque o deixassem sossegado.

Por quê (separado, com acento)
Em final de frase ou quando a expressão estiver isolada, usa-se por quê.
Exemplos:
Ele foi embora por quê?
Você é a favor ou contra? Por quê?

Porquê (junto, com acento)
Equivalendo a causa, motivo, razão, porquê é um substantivo. Neste caso ele é precedido pelo artigo o. Exemplo:
Não quero saber o porquê de sua recusa.

Dica: Substitua "porquê" por "motivo".
Não quero saber o motivo de sua recusa.

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