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sexta-feira, 30 de março de 2012

O cortiço (parte 2)

A peça O Cortiço foi feita por 2 anos seguidos, o roteiro do primeiro estava ótimo, mas para a segunda peça a professora exigiu mais dos seus educandos. O roteiro ficou bom, mas teve algumas falhas, porém nada que os prejudicassem.

O 3o. D se empenhou neste trabalho, vejam o Making Of:






O trabalho foi cansativo mas valeu a pena!!! 3o. D foi excelente!!!!!!!!!!

Os videos da peça, assistam!!!!






PEÇA: O Cortiço
AUTOR: Aluísio de Azevedo
ADAPTAÇÃO: Davi, Débora e Wesley.
ATORES: Alunos do 3o. D do E.M. da E.E.Francisco de Paula Conceição Jr.
LOCAL: CEU Cantos do Amanhecer
DATA: 08.11.2011
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quinta-feira, 29 de março de 2012

O cortiço (parte 1)


Ao ser lançado, em 1890, O Cortiço teve boa recepção da crítica, chegando a obscurecer escritores do nível de Machado de Assis. Isso se deve ao fato de Aluísio de Azevedo estar mais em sintonia com a doutrina naturalista, que gozava de grande prestígio na Europa. O livro é composto de 23 capítulos, que relatam a vida em uma habitação coletiva de pessoas pobres (cortiço) na cidade do Rio de Janeiro.

O romance tornou-se peça-chave para o melhor entendimento do Brasil do século XIX. Evidentemente, como obra literária, ele não pode ser entendido como um documento histórico da época. Mas não há como ignorar que a ideologia e as relações sociais representadas de modo fictício em O Cortiço estavam muito presentes no país.


Essa criação de Aluísio de Azevedo tem como influência maior o romance L’Assommoir, do escritor francês Émile Zola, que prescreve um rigor científico na representação da realidade. A intenção do método naturalista era fazer uma crítica contundente e coerente de uma realidade corrompida. Zola e, neste caso, Aluísio combatem, como princípio teórico, a degradação causada pela mistura de raças. 

Por isso, os dois romances naturalistas são constituídos de espaços nos quais convivem desvalidos de várias etnias. Esses espaços se tornam personagens do romance.


A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente (que tem conhecimento de tudo), como propunha o movimento naturalista. O narrador tem poder total na estrutura do romance: entra no pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta comprovar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do momento histórico.

O foco da narração, a princípio, mantém uma aparência de imparcialidade, como se o narrador se apartasse, à semelhança de um deus, do mundo por ele criado. No entanto, isso é ilusório, porque o procedimento de representar a realidade de forma objetiva já configura uma posição ideologicamente tendenciosa. 

Em O Cortiço, o tempo é trabalhado de maneira linear, com princípio, meio e desfecho da narrativa. A história se desenrola no Brasil do século XIX, sem precisão de datas. Há, no entanto, que ressaltar a relação do tempo com o desenvolvimento do cortiço e com o enriquecimento de João Romão. 

São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os pobres vivem. Esse espaço representa a mistura de raças e a promiscuidade das classes baixas. Funciona como um organismo vivo. Junto ao cortiço estão a pedreira e a taverna do português João Romão.


O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o sobrado aristocratizante do comerciante Miranda e de sua família. O sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX. Esses espaços fictícios são enquadrados no cenário do bairro de Botafogo, explorando a exuberante natureza local como meio determinante. Dessa maneira, o sol abrasador do litoral americano funciona como elemento corruptor do homem local. 

O livro narra inicialmente a saga de João Romão rumo ao enriquecimento. Para acumular capital, ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivos. João Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso.


Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, o comerciante bem estabelecido que cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal. Não havendo consenso, há o rompimento provisório de relações entre os dois.


Com inveja de Miranda, que possui condição social mais elevada, João Romão trabalha ardorosamente e passa por privações para enriquecer mais que seu oponente. Um fato, no entanto, muda a perspectiva do dono do cortiço. Quando Miranda recebe o título de barão, João Romão entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, freqüentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa.


No cortiço, paralelamente, estão os moradores de menor ambição financeira. Destacam-se Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. Um exemplo de como o romance procura demonstrar a má influência do meio sobre o homem é o caso do português Jerônimo, que tem uma vida exemplar até cair nas graças da mulata Rita Baiana. Opera-se uma transformação no português trabalhador, que muda todos os seus hábitos.


A relação entre Miranda e João Romão melhora quando o comerciante recebe o título de barão e passa a ter superioridade garantida sobre o oponente. Para imitar as conquistas do rival, João Romão promove várias mudanças na estalagem, que agora ostenta ares aristocráticos. 
O cortiço todo também muda, perdendo o caráter desorganizado e miserável para se transformar na Vila João Romão.


O dono do cortiço aproxima-se da família de Miranda e pede a mão da filha do comerciante em casamento. Há, no entanto, o empecilho representado por Bertoleza, que, percebendo as manobras de Romão para se livrar dela, exige usufruir os bens acumulados a seu lado. 
Para se ver livre da amante, que atrapalha seus planos de ascensão social, Romão a denuncia a seus donos como escrava fugida. Em um gesto de desespero, prestes a ser capturada, Bertoleza comete o suicídio, deixando o caminho livre para o casamento de Romão. 


Mais do que empregar os preceitos do naturalismo, a obra mostra práticas recorrentes no Brasil do século XIX. Na situação de capitalismo incipiente, o explorador vivia muito próximo ao explorado, daí a estalagem de João Romão estar junto aos pobres moradores do cortiço. Ao lado, o burguês Miranda, de projeção social mais elevada que João Romão, vive em seu palacete com ares aristocráticos e teme o crescimento do cortiço. Por isso pode-se dizer que O Cortiço não é somente um romance naturalista, mas uma alegoria do Brasil.


O autor naturalista tinha uma tese a sustentar sua história. A intenção era provar, por meio da obra literária, como o meio, a raça e a história determinam o homem e o levam à degenerescência. 
A obra está a serviço de um argumento. Aluísio se propõe a mostrar que a mistura de raças em um mesmo meio desemboca na promiscuidade sexual, moral e na completa degradação humana. Mas, para além disso, o livro apresenta outras questões pertinentes para pensar o Brasil, que ainda são atuais, como a imensa desigualdade social.


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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Iracema (2)


Iracema foi uma peça sucinta, a primeira versão do roteiro foi ótima, mas muito longa e os atores teriam grandes dificuldades em decorrar. A segunda versão ficou diminuta, pois foi feita de última hora (quando a professora fala para receber o roteiro bem antes, é para evitar esses problemas).

Os atores foram corajosos e a peça ficou linda, mas bem curta.

Veja o Making of:





E a peça:



PEÇA: Iracema
AUTOR: José de Alencar
ADAPTAÇÃO: Fabiana, Thainan, Beatriz e Tayná.
ATORES: Alunos do 3o. C do E.M. da E.E.Francisco de Paula Conceição Jr.
LOCAL: CEU Cantos do Amanhecer
DATA: 03.11.2011

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Iracema



Iracema (ou Iracema, lenda do Ceará) é um romance da literatura romântica brasileira publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O guarani e Ubirajara.


Durante uma caçada, Martim Soares Moreno, personagem histórico responsável pela colonização do Ceará, se perdeu dos companheiros pitiguaras e se pôs a caminhar sem rumo durante três dias.

No interior das matas pertencentes à tribo dos tabajaras, encontra-se com Iracema, filha do pajé Araquém, da tribo dos Tabajaras, "os senhores das montanhas".

Ao deparar-se com Martim, surpresa e amedrontada, a índia o fere no rosto com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça correu até Martim e ofereceu-lhe hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz. Martim, por quem Iracema se apaixona, vai visitar a sua tribo. Lá encontra Irapuã, o chefe, um rival. Entretanto, o duelo entre ambos é interrompido pelo grito de guerra dos Pitiguaras, "os senhores do litoral", liderados por Poti (Antônio Felipe Camarão, personagem histórico), amigo de Martim.

Nas entranhas da terra, magicamente abertas por Araquém, Iracema esconde-se com Martim e torna-se sua esposa, traindo o compromisso de virgem vestal, sacerdotisa da tribo e portadora do segredo da jurema, o segredo da fertilidade dos Tabajaras.

Durante o sono da tribo propiciado por Iracema, que a leva aos bosques da Jurema, onde os guerreiros podem sonhar vitórias futuras, há o reencontro entre Martim e Poti, que fogem guiados por Iracema. Ela não revela a Martim o que houve entre ambos o himeneu, enquanto o jovem iniciava-se nos mistérios de Jurema, só o fazendo depois da fuga.

Irapuã encontra os fugitivos, trava-se um combate entre os Tabajaras e os melhores Pitiguaras, conduzidos por Jacaúva, irmão de Poti. Nesse combate, Iracema pede a Martim que não mate Caubi ("o senhor dos caminhos"), seu irmão, e por duas vezes salva a vida do estrangeiro. Os Tabajaras debandam, deixando Iracema triste e envergonhada.

Iracema, Martim e Poti chegam ao território Pitiguara, de onde viajam para visitar Batuirité, o avô de Poti, o qual denomina Martim Gavião Branco, fazendo, antes de morrer, a profecia da destruição de seu povo pelos brancos.

Iracema engravida e, acompanhada de Poti, pinta o corpo de Martim, que passa a ser Coatiabo, "o guerreiro pintado", que às vezes tem momentos de grande melancolia, com saudades da pátria.

Um mensageiro Pitiguara leva a Poti um recado de Jacaúna, contando sobre a aliança entre os franceses e os Tabajaras. Poti e Martim partem para a guerra; Iracema fica no litoral, em companhia de uma seta envolvida em um galho de maracujá (a lembrança). Triste, recebe a visita de Jandaia, antiga companheira e trona-se como ela, "mecejana" (a abandonada).

Martim e Poti voltam vitoriosos; Martim sente mais saudades da pátria; Iracema profetiza a própria morte que ocorrerá com o nascimento do filho. Enquanto Martim estava combatendo, Iracema teve sozinha o filho, a quem chamou de Moacir, filho da dor. Certa manhã, ao acordar, ela viu à sua frente o irmão Caubi, que, saudoso, vinha visitá-la, trazendo paz. Admirou a criança, porém surpreendeu-se com a tristeza da irmã, que pediu a ele que voltasse para junto de Araquém, velho e sozinho.

De tanto chorar, Iracema perdeu o leite para alimentar o filho. Foi à mata e deu de mamar a alguns cachorrinhos; eles lhe sugaram o peito e dele arrancaram o leite copioso para voltar a amamentar. A criança estava se nutrindo, mas a mãe perdera o apetite e as forças, por causa da tristeza.

No caminho de volta, findo o combate, Martim, ao lado de Poti, vinha apreensivo: como estaria Iracema? E o filho? Lá estava ela, à porta da cabana, no limite extremo da debilidade. Ela só teve forças para erguer o filho e apresentá-lo ao pai. Em seguida, desfaleceu e não mais se levantou da rede.

Morre Iracema. Suas últimas palavras foram o pedido ao marido de que a enterrasse ao pé do coqueiro de que ela gostava tanto. O sofrimento de Martim foi enorme, principalmente porque seu grande amor pela esposa retornara revigorado pela paternidade. O lugar onde se enterrou Iracema veio a se chamar Ceará.

Martim retornou para sua terra, Portugal, levando o filho. Não consegue permanecer lá. Quatro anos depois, eles voltaram para o Ceará, onde Martim implantou a fé cristã. Poti se tornou cristão e continuou fiel amigo de Martim. Os dois ajudaram o comandante Jerônimo de Albuquerque a vencer os tupinambás e a expulsar o branco tapuia. De vez em quando, Martim revia o local onde fora tão feliz e se doía de saudade. A jandaia permanecia cantando no coqueiro, ao pé do qual Iracema fora enterrada. Mas a ave não repetia mais o nome de Iracema. "Tudo passa sobre a terra."


Veja os videos do ensaio da peça Iracema:






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domingo, 29 de janeiro de 2012

A cidade e as Serras (2)



A peça A cidade e as Serras foi muito bem adaptada e bem apresentada, a cenografia ficou ótima também. O 3o. B era uma sala vazia, mas todos os alunos presentes ajudaram e participaram do trabalho.

Veja o making of da peça:




Agora a peça na íntegra:







PEÇA: A Cidade e as Serras
AUTOR: Eça de Queirós
ADAPTAÇÃO: Luana, Maikon e Wriel.
ATORES: Alunos do 3o. B do E.M. da E.E.Francisco de Paula Conceição Jr.
LOCAL: CEU Cantos do Amanhecer
DATA: 08.11.2011
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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Cidade e as Serras


Último livro de Eça de Queirós, A Cidade e as Serras foi publicado em 1901, um ano após a morte do autor português. A obra não estava inteiramente acabada. Faltava a meticulosa revisão que Eça dedicava a seus romances antes de publicá-los. Ainda assim, é considerado um dos mais importantes livros do escritor, concentrando as principais características do período de sua maturidade artística.

Nessa fase, Eça ameniza o rigor do método realista e reconcilia-se com seu país, Portugal, tão duramente criticado em romances anteriores, como O Crime do Padre Amaro e O Primo Basílio.

As obras de Eça de Queirós podem ser agrupadas em três fases: a primeira, experimental, em que o autor publicou artigos irregulares em folhetins; a segunda, fortemente realista, que vai desde a publicação de O Crime do Padre Amaro, em 1875, até a de Os Maias, em 1888; e a terceira, pós-realista, na qual o autor se reconcilia com a sua Portugal. Nessa, destaca-se A Ilustre Casa de Ramires, de 1900, além de A Cidade e as Serras.

A temática tratada, campo versus cidade, vem de uma longa tradição literária e é recorrente na obra do autor. Nesse romance, ele se dedica a mostrar a futilidade reinante em Paris e a satirizar as idéias positivistas que deslumbravam a juventude intelectual da época.

Bem, a classe do 3o. B da Escola Estadual Francisco de Paula Conceição Júnior fizeram uma adaptação do livro muito bem feita. Dê uma olhada nos ensaios:




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Memórias de um Sargento de Milícias (2)

A peça para ser montada no 3o. A foi um pouco conturbada, pois o roteiro demorou muito para sair, além das modificações necessárias para que o texto ficasse interessante e bem engraçado.

Esse videos são um pouco antes de começar a peça:



Mesmo com essa confusão, que vimos acima, deu tudo certo, veja a peça:





PEÇA: Memórias de um Sargento de Milícias
AUTOR: Manuel Antônio de Almeida
ADAPTAÇÃO: Ana Karolina e Laisa Ribeiro
ATORES: Alunos do 3o. A do E.M. da E.E.Francisco de Paula Conceição Jr.
LOCAL: CEU Cantos do Amanhecer
DATA: 08.11.2011

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Memórias de um Sargento de Milícias


Memórias de um Sargento de Milícias surgiu como um romance de folhetim, ou seja, em capítulos, publicados semanalmente no jornal Correio Mercantil, do Rio de Janeiro, entre junho de 1852 e julho de 1853. Os folhetins não indicavam quem era o autor. A história saiu em livro em 1854 (primeiro volume) e 1855 (segundo volume), com autoria creditada a “Um Brasileiro”. O nome de Manuel Antônio de Almeida aparecerá apenas na terceira edição, já póstuma, em 1863.

Nos estudos sobre a obra, houve uma linha de interpretação que, seguindo as indicações de Mário de Andrade, e tendo como base o enredo episódico do livro, classificou o romance como uma manifestação tardia do “romance picaresco”, gênero popular espanhol medieval dos séculos XVII e XVIII.

O gênero picaresco – do qual o mais ilustre representante é o romance Lazareto de Tormes – caracteriza-se por narrar, em primeira pessoa, os infortúnios de um pícaro, um garoto inocente e puro que se torna amargo à medida que entra em contato com a dureza das condições de sobrevivência. Por isso procura sempre agradar a seus superiores. O pícaro tem geralmente um destino negativo, acaba por aceitar a mediocridade e acomodar-se na lamentação desiludida, na miséria ou num casamento que não lhe dá prazer algum.

Nenhuma dessas características está presente em Memórias de um Sargento de Milícias. Leonardo não é inocente. Ao contrário, parece já ter nascido com “maus bofes”, como afirma a vizinha agourenta. Também não é totalmente abandonado, tendo sempre alguém que toma seu partido e procura favorecê-lo.

Ele ainda desafia seus superiores, como o mestre-de-cerimônias e o Vidigal. Por fim, Leonardo não encontra um destino negativo, pois se casa com o objeto de sua paixão (Luisinha, a sobrinha de dona Maria), acumulando cinco heranças e granjeando uma promoção com o major Vidigal.

Existem, de fato, algumas semelhanças entre Leonardo e os personagens picarescos. Uma é a atitude inconsequente do protagonista, que o leva, por exemplo, a esquecer-se rapidamente de Luisinha ao conhecer Vidinha. Depois, o amor antigo retorna, mas nada dá a entender que não possa acabar novamente. Essas semelhanças, porém, são superficiais, por isso é problemática a classificação de Memórias de um Sargento de Milícias como romance picaresco.

O que se vê é que Manuel Antônio de Almeida foge completamente ao idealismo romântico de sua época. Se há traços românticos em sua obra, eles estão no tom irônico e satírico que assume o narrador.

A conclusão possível é que estamos diante de um novo gênero nacional, que se constrói em torno da figura do malandro, personagem que tem influências popularescas, como Pedro Malasarte; mas é urbano e relaciona- se socialmente com as esferas da ordem e da desordem, já citadas.

É mais apropriado, por isso, classificar essa obra como um “romance malandro”, de cunho satírico e com elementos de fábula. Esse gênero frutificará em vários romances posteriores, como Macunaíma, de Mário de Andrade, e Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade.

Bem, a classe do 3o. A da Escola Francisco de Paula Conceição Júnior fizeram uma adaptação do livro bem razoável. Dê uma olhada nos ensaios:




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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fórum de Profissões 2011

No final de agosto de 2011, a Escola Estadual Francisco de Paula Conceição Júnior organizou o I Fórum de Profissões com os alunos do 3o. Ensino Médio. Fizemos uma pesquesa com os alunos, quais eram as profissões que eles mais se interessavam ou gostariam de conhecer, o resultado foi o seguinte:


As profissões mais votadas:
1º. Administração
2º. Direito
3º. Medicina
4º. Publicidade
5º. Ciência da Computação
6º. Arquitetura / Ciências Contábeis / Nutrição / Psicologia
7º. Engenharia Civil
8º. Gastronomia
9º. Medicina Veterinária
10º. Designer Gráfico
11º. Biologia / Engenharia Mecânica / Moda
12º. Educação Física / Enfermagem / Fisioterapia / Jornalismo / Odontologia / Pedagogia / Tecnologia da Computação / Tecnologia da Informação / Turismo
13º. Economia / Estética / Gestão Ambiental / Polícia / Rádio e TV
14º. Artes Cênicas / Biomedicina / Engenharia Ambiental / Engenharia Elétrica / Hotelaria / Promoção de Eventos
15º. Artes / Artes Plásticas / Biologia Marinha /  Engenharia da Computação / Engenharia de Automação / Engenharia de Materiais / Engenharia de Software / Engenharia Petrolífera / Farmácia / Geologia / Logística / Marketing / Matemática / Química / Radiologia / Serviço Social.

Como vemos, os alunos se interessaram e participaram ativamente.

Os profissionais e estudantes que compareceram no fórum foram de: Advocacia, Designer Gráfico, Engenharia, Gastronomia, Medicina e Licenciatura (professor).




 Levamos a Thais Valadam Queiroz, uma estudante de medicina, que correu muito para entrar na faculdade e ainda se esforça muito para fazê-la. Um verdadeiro exemplo para os nossos alunos, pois ela estudou em escola pública e conseguiu bolsa de 100% para fazer medicina.



O William Valadam Queiroz, estudante de engenharia elétrica falou sobre a profissão, o mercado de trabalho e como foi díficil passar em uma universidade pública, mas apesar de todas as adversidades ele conseguiu fazer o que queria.


Luna Passeri Ferreira, falou do curso de Gastronomia e do mercado de trabalho, além do amor que as pessoas têm que ter pela profissão que escolher.


Depois o professor César Moreno, que estuda Designer Gráfico, falou do curso e da área de trabalho, além de levar diversos trabalhos que pode envolver a profissão.


O professor Vágner Valério falou da profissão de ser professor.


O Doutor Carlos, advogado e especialista em direitos autorais, falou da faculdade de direito e da profissão.



Gostaria de agradecer à todos os convidados e os alunos que participaram!!!!!!!!!!



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