A Flip é a Festa Literária Internacional de Paraty, que aconteceu de 6 de julho a 10 de julho, com a presença de autores mundialmente respeitados, como Julian Barnes, Don DeLillo, Eric Hobsbawm e Hanif Kureishi, a primeira Festa Literária Internacional de Paraty, realizada em 2003, inseriu o Brasil no circuito dos festivais internacionais de literatura. Ao longo de suas edições seguintes, a Flip ficou conhecida como um dos principais festivais literários do mundo, caracterizada não só pela qualidade dos autores convidados, mas também pelo entusiasmo do público e pela hospitalidade da cidade. Nos cinco dias de festa, a Flip realiza cerca de 200 eventos, que incluem debates, shows, exposições, oficinas, exibições de filmes e apresentações de escolas, entre outros, distribuídos em Flip . Programação Principal, Flip - Casa da Cultura, FlipZona e Flipinha.
O tema desse ano foi Oswald de Andrade, um escritor de suma importância para a Semana de Arte Moderna de 1922 e para a Literatura Brasileira.
A mesa de abertura foi com Antônio Cândido e José Miguel Wisnik, falando de Oswald de Andrade e da nova literatura no Brasil. O grande crítico literário, Antônio Cândido, falou da genialidade de Oswald e como temos que ampliar nosso olhar para a literatura periférica que vem acontecendo em todo o país, que é de grande qualidade e transparece a nossa sociedade de hoje.
Estive presente nesta festa literária a partir do dia 8 de junho (sexta-feira à noite), na qual assisti uma coversa com Maria Adelaide Amaral e a leitura dramática da peça Tarsila.
A leitura foi um pequeno resumo da amizade entre Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfate e Mário de Andrade (foi muito bom!!!).
A leitura foi um pequeno resumo da amizade entre Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Anita Malfate e Mário de Andrade (foi muito bom!!!).
No outro dia, conhecemos os espaços da feira literária...
A tarde participamos da Flipinha com o fabuloso Pedro Bandeira, além de ser um escritor fantástico é de uma genialidade e humildade que pouquíssimas pessoas possuem.
Pedro Bandeira falou de suas obras, além de interpretar alguns textos!!! Genial!!!!!!!!
Assistimos também a mesa com Daniel Munduruku, Heloísa Pietro e mediação Geanne Ampuero.
Essa mesa foi ótima, pois os autores falaram de seus livros, de sua infância, das relações com o público infanto-juvenil.
Ao anoitecer fomos ver a mesa Literatura e Liberdade...
Quanta besteira, juntaram um grupo para escrever sobre literatura e liberdade, mas o tema que é importantíssimo foi tratado banalmente. O livro lançado parece interessante, mas muito mal divulgado e mal explicado pelos autores dos contos. Além, de faltar escritores que estavam no evento e não participaram da discussão.
No último dia fechamos com chave de ouro, na apresentação de Palavras das Ruas com Sérgio Vaz, Marcelino Freire, Rodrigo Ciriaco e o rapper Cocão.
Como foi dito, essa foi a mesa mais Oswaldiana do evento!!!!!
Bem, não consegui assistir nenhuma mesa dos escritores badalados, porém a Flip já valeu por ter escutado o Pedro Bandeira e a mesa Palavras da Rua. E mostrou que o evento ainda é muito elitizado e não se preocupa em popularizar a literatura.